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Na sessão regular anterior, os índices de ações dos E.U.A. fecharam em alta. O S&P 500 ganhou 0,74%, o Nasdaq 100 subiu 1,26% e o Dow Jones Industrial Average subiu 0,05%.
Os índices asiáticos começaram a semana de forma cautelosa, com os investidores optando por uma abordagem mais reservada, aguardando novos desenvolvimentos nas negociações comerciais com os EUA e sinais de estímulos adicionais por parte da China. Os contratos futuros na Europa apresentaram mudanças mínimas. O ouro recuou 1,6%, à medida que os investidores reduziram suas posições, avaliando que a alta recente pode ter avançado rápido demais. Por sua vez, os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA a 10 anos subiram 1 ponto-base.
Nesta semana, os investidores terão seus olhos voltados para os dados econômicos mais importantes: a decisão do Banco do Japão sobre as taxas de juros, o relatório de empregos dos EUA e os números do PIB. Esses dados serão cruciais para avaliar se a recente estabilidade do mercado pode ser sustentada, especialmente com a diminuição das tensões comerciais. Os traders estão se confortando com a expectativa de que o Federal Reserve possa cortar as taxas de juros mais cedo do que o inicialmente antecipado. Apesar de um sentimento mais otimista nas últimas semanas, o mercado continua cauteloso, com as decisões de política doméstica e as manobras políticas ainda exercendo uma influência considerável. Em resumo, é improvável que as condições se estabilizem, pois os riscos geopolíticos e tarifários ainda são uma preocupação constante.
Além disso, nesta semana, quatro gigantes do "Magnificent Seven" — Microsoft, Apple, Meta Platforms e Amazon — divulgarão seus resultados. Os analistas projetam que o grupo, que inclui também Alphabet, Tesla e Nvidia, registre um crescimento médio de lucros de cerca de 15% em 2025 — uma previsão que permanece inalterada desde março, mesmo diante da escalada das tensões comerciais.
O mercado também está atento a qualquer sinal de progresso nas negociações comerciais com os EUA, especialmente após o presidente Trump afirmar que é improvável um novo adiamento na implementação de tarifas mais altas. As economias asiáticas, principalmente aquelas atingidas por algumas das tarifas mais altas dos EUA, estão liderando as discussões comerciais com Washington. Para avançar nas negociações, a equipe de Trump desenvolveu uma estrutura para negociações com aproximadamente 18 países, estabelecendo os principais pontos a serem discutidos.
O Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, declarou recentemente que o governo está focado em acordos comerciais bilaterais com 17 parceiros chave, excluindo a China. Bessent reafirmou a posição do governo de que Pequim será eventualmente forçada a retornar à mesa de negociações, sem condições de resistir às novas tarifas de 145% aplicadas aos produtos chineses.
Perspectiva técnica para o S&P 500
Hoje, os compradores irão tentar romper a resistência imediata em US$ 5.520. Um rompimento bem-sucedido fortaleceria o sentimento de alta e abriria caminho para o próximo alvo em US$ 5.552. A manutenção do controle acima de US$ 5.586 consolidaria ainda mais as posições dos compradores.
Se o apetite pelo risco enfraquecer e o índice se mover para baixo, será crucial que os compradores defendam o nível de suporte em US$ 5.483. Um rompimento abaixo dessa zona poderia empurrar o S&P 500 para baixo, em direção a US$ 5.443, com potencial para estender a queda até US$ 5.399.