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Pequim sinaliza prontidão para responder aos países que apoiam as tarifas dos EUA

Pequim sinaliza prontidão para responder aos países que apoiam as tarifas dos EUA

Os mercados globais estão em estado de alerta após a China sinalizar que está pronta para responder de forma contundente a qualquer país que se alinhe aos Estados Unidos na atual disputa comercial. Pequim advertiu que tomará medidas de retaliação contra nações que apoiarem Washington no conflito tarifário, elevando significativamente os riscos para aqueles que desafiarem sua posição.

De acordo com a CNBC, citando o Ministério do Comércio da China, as autoridades chinesas estão preparadas para reagir contra qualquer país que colabore com os Estados Unidos em detrimento dos interesses de Pequim. Os alertas foram emitidos após declarações da Casa Branca indicando que Washington poderia usar as negociações tarifárias como ferramenta de pressão sobre parceiros, a fim de restringir seus laços comerciais com a China. Em resposta, o ministério chinês afirmou que se oporá firmemente a qualquer tentativa de firmar acordos às custas da China e que “adotará contramedidas de forma resoluta e recíproca”.

O governo chinês também alertou para os riscos que a maioria dos países pode enfrentar nesse cenário. As autoridades argumentaram que não há necessidade de o comércio internacional regredir à lógica da “lei da selva”. Ao mesmo tempo, reforçaram a disposição da China em cooperar com todos os atores globais e em defender a justiça e a equidade no sistema internacional. Anteriormente, o governo chinês já havia classificado as ações dos EUA como práticas de “unilateralismo e tarifas arbitrárias”.

Apesar dos esforços diplomáticos, poucos analistas esperam um acordo entre Estados Unidos e China no curto prazo. Pelo contrário, as tensões tendem a se intensificar. Na semana passada, o presidente chinês Xi Jinping realizou sua primeira viagem internacional de 2025, visitando o Vietnã, a Malásia e o Camboja. Durante os encontros, Xi incentivou os líderes locais a unirem esforços contra tarifas e o “unilateralismo”.

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